quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Projetos em Andamento

o Relacionamento institucional e captação de recursos para o Projeto Programa Cidade é Vida, um programa com 01 (uma) hora em rede nacional para todo o Brasil, feito com estilo, carinho e dedicação, sempre respeitando as diferenças, o programa CIDADE É VIDA é produzido na coletividade, nas inúmeras pautas que enriquecem a cultura popular brasileira, evidenciando suas primazias relevantes tais como: sua historia cultural, gastronômica, festas e danças folclóricas, pontos pitorescos, passeios turísticos, datas comemorativas, projetos artístico, sua gente e seu povo, seus aspectos socioeconômico entre vários outros temas buscando sempre filtrar e diversificar, exaurir e veicular as informações baseadas nos resultados quantitativos e qualitativos que contribuem para a qualidade de vida das cidades. (ver http://www.cidadeevida.blogspot.com/),

o Desenvolvimento e acompanhamento dos Projetos sócio-culturais “Assim eu vejo minha cidade” (Projeto artes integradas de fotografia digital) e “Anuário Cidade é Vida – Campinas” (Projeto humanidades de produção de livro cultural), no Ministério da Cultura.

Inclusão de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho e a “Lei de Cotas”

No inicio de 2008, tivemos a feliz oportunidade de atuar conjuntamente com uma reconhecida organização não governamental que trabalha com a delicada questão de múltipla deficiência. Fomos contratados para elaborar projetos e estreitar relacionamentos, entre outros, com empresas para a colaboração à inserção de pessoas com deficiência (PCDs) no mercado de trabalho como uma das formas de mobilização de recursos.

Um dos principais aprendizados, no entanto, fora a compreensão da realidade do dia-dia dos familiares das pessoas com múltipla deficiência, principalmente das mães que se dedicam integralmente aos seus filhos e que, por isso, muitas vezes estão elas fora do mercado de trabalho e com problemas de estima, e as implicações acerca da necessidade de integração pelas quais passam as pessoas com múltipla deficiência: a falta de espaços adequados que possibilitem a locomoção com facilidade nas cidades, nos espaços públicos como cinemas, shopping centers, teatro, etc., sem falar das condições de transportes públicos e, ainda, em pré-conceitos.

Exemplos de procedimentos de integração compreendem desde a respeitabilidade sobre a (s) deficiência (s) propriamente dita (s) até o provimento das condições necessárias para a inclusão e o acesso aos espaços públicos.

Em termos da inclusão das PDCs no mercado de trabalho, a integração deve perpassar – necessariamente – por atitudes organizacionais e de recursos humanos que privilegiem comportamentos inclusivos das equipes além dos provimentos fundamentais de acessibilidade arquitetônica.

Lembramos que naquele momento várias empresas nos solicitaram projetos sob medida de inclusão de PDCs para os seus quadros de funcionários, com uma demanda única decorrente da complexidade acerca da busca e adequação dos postos disponíveis versus o cumprimento da “Lei de Cotas”. Outra demanda recorrente fora a necessidade que os estabelecimentos de ensino sentiam em termos de integração com educandos portadores de deficiência.

A “Lei de Cotas” (Lei 8.213/91) que determina que as empresas com mais de cem funcionários contratem pessoas com deficiência, seguindo os percentuais:

Número de funcionários -----  Percentual de vagas para PCDs

De 100 a 200                             2%

De 201 a 500                             3%

De 501 a 1.000                          4%

De 1.001 ou mais                        5%

mudou e designou um novo cenário na composição do quadro de funcionários nas corporações.

O que estávamos (e estamos) tratando é de constituição sobre as práticas da diversidade que nada mais é do que o exercício ao direito da diferença.

Citei anteriormente o caso exemplar das mães das pessoas com múltipla deficiência porque estas sim colocam a questão da diversidade em discussão e nos fazem refletir mais profundamente sobre a necessidade do compromisso social para com seus filhos e, por conseguinte, com elas mesmas.

A prática da diversidade está ligada à responsabilidade social das empresas e é, portanto, uma meta a ser alcançada; por outro lado, há de se ajustar as ações de contratação com o preparo das PCDs no processo de aprendizagem.

Lembro-me, ainda, de que realizamos um treinamento interno com os profissionais da organização para detalhamento pormenorizado das contribuições que foram desde o auxílio à busca dos candidatos no mercado de trabalho até a elaboração de palestras de sensibilização e planos de comunicação para as empresas. O diferencial proposto foi incorporar as mães para que elas pudessem falar sobre a realidade de vida das pessoas num ambiente corporativo frente a necessidade de inclusão social, econômica, política e humana. Realizamos sensibilizações evidentemente porque tocamos em questões muito profundas que vão além da contemplação das condições para que as PCDs exerçam os seus direitos de exercício do trabalho.

De uma maneira geral, levamos a grande experiência dos profissionais que atuam com as pessoas com a múltipla deficiência para dentro das empresas para auxiliar na compreensão do corpo de RH na hora da contratação e no processo de incorporação.

Obtivemos resultados satisfatórios e significativos principalmente quando no diagnóstico com a comunidade encontramos PCDs residentes no entorno das empresas e quando a comunicação privilegiou a transparência em termos de aprendizados mútuos empresa-inclusão de PCDs.

Há muito a fazer. As partes devem estar de fato envolvidas para que ocorra uma colocação adequada e um ambiente colaborativo onde o clima seja verdadeiramente favorável à prática da diversidade. As empresas que cumprirem a Lei certamente obterão – desta forma – agregação de valor às suas imagens institucionais. A Lei está aí para assegurar o direito. Resta, portanto, a efetivação de ações efetivas de inclusão. Sob este prisma, as organizações não governamentais têm muito a contribuir porque tratam dos aspectos fundamentais de integração há muito tempo. Haja vista as mães que conhecemos que, dedicadas, esperam ver seus filhos inseridos cada vez mais num mundo mais colaborativo, inclusivo, humano, sem preconceitos e com medidas efetivas de integração por parte da sociedade, do poder público e das corporações.

Nossos Objetivos

PARA EMPRESAS

 desenvolvimento e relacionamento institucional

 diagnósticos e diálogos com comunidades

 gestão do conhecimento

 planos de comunicação

 elaboração, acompanhamento e gestão de projetos sociais e culturais

 programas de formação: cursos, palestras, eventos, workshops

 sensibilização para programas de inclusão


PARA ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS

 desenvolvimento e relacionamento institucional

 elaboração, acompanhamento e gestão de projetos sociais e culturais

 captação de recursos

 prestação de contas privadas e públicas

 diálogos intersetoriais

 programas de formação para captação de recursos, comunicação, elaboração de projetos e gestão administrativo-financeira


NOSSA ATUAÇÃO É REALIZAR

 Programas de Captação de Recursos, de desenvolvimento e de relacionamento Institucional através de diagnósticos, estratégias, elaboração e implementação de planos de ação, análise de mercado e de concorrência, construção de indicadores, análises de concorrência, constituição de área, prospecção, elaboração e gestão de banco de dados.

 Gestão do Conhecimento com técnicas de sistematização, gerenciamento, codificação, disseminação e arquivamento para auxílio na tomada de decisões e na excelência organizacional.

 Formação de Pessoas ministrando cursos, palestras, eventos, workshops e programas de capacitação sob medida.

 Diagnósticos e diálogos com comunidades para subsidiar análises na tomada de decisão sob a ótica do comprometimento responsável e ético das organizações da sociedade civil e das empresas.

 Gestão administrativo-financeira para auxílio à manutenção do controle das receitas e despesas, integrando diretamente com a contabilidade das organizações e com o fluxo de caixa.

 Serviços Especializados de Pesquisa sob demanda, criação de Centros de Inteligência e Arquivologia com treinamento e formação.

 Prestação de contas para organizações não governamentais a parceiros públicos e privados.

 Elaboração, gestão, acompanhamento e captação de recursos de projetos culturais e sociais para as empresas e organizações não governamentais.

 Desenvolvimento de campanhas e fidelização de parcerias e potenciais investidores.


COM NOSSA METODOLOGIA

 Ponto de Partida: Diagnóstico e Análise da Realidade

 Abordagem interdisciplinar

 Apresentação de Proposta de Trabalho

 Proposições de melhorias e elaboração de Programas e Projetos sob medida

 Avaliação

 Divulgação

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Questões fundamentais para a eficiência da investigação mercadológica

Muitas organizações não governamentais hoje em dia já se deram conta da relevância de se constituir um banco de dados bastante fundamentado em termos de informação para a prospecção de novas parcerias e fidelização dos investidores (empresas e pessoas físicas). A dificuldade, porém, parece ainda se concentrar na gestão adequada da ferramenta e, ainda, na capacidade de compreensão e de entendimentos do que e de quais venham a ser aqueles potenciais parceiros.

Análises setoriais de mercado auxiliam sobremaneira a gestão de um banco de dados na medida em que uma informação acerca do posicionamento de mercado de uma empresa dentro do seu setor e subsetor de atuação ou a sua receita operacional líquida, ou ainda, a localização de residência ou o histórico de contribuição e/ou afinidade de um determinado contribuinte físico podem determinar medidas estratégicas de comunicação ou mesmo mudanças de rumo de abordagens.

O paradoxo está, muitas vezes, na urgência da mobilização e entrada de recursos e a complexidade das análises aliada à formação do (s) profissional (ais) envolvido (s).

Informações como afinidade entre o negócio social e investimento social privado, por exemplo, determinam o ‘timing’ da negociação e graus de aproximação que devem ser levados em consideração quando se deseja, por exemplo, sensibilizar pela possibilidade de reinvestimento dentro da política de responsabilidade social corporativa de uma empresa.

A precisão do levantamento das informações sobre os nomes completos e posições de cargos fundamentam e legitimam o “case statement’.

E por aí vai.

A prospecção exige uma competência que deve ser levada em conta, corroborada pela imprescindibilidade de diversificação das fontes de investimentos. Quanto maior o número de potenciais e novos investidores, maiores as chances de se auto-sustentar e de desenvolvimento de inovações também, já que o aprendizado e o aprimoramento desenvolvem-se conjuntamente e na medida em que as parcerias se estabelecem e se amadurecem.

Já presenciamos grandes organizações não governamentais reconhecidas nacionalmente e tidas como braço direito dos órgãos públicos municipais, que tratam de questões absolutamente relevantes de atendimento comunitário onde grande parte do know-how e do conhecimento técnico não era devidamente reconhecido internamente. E por quê? Porque tais aspectos encontravam-se submergidos no puro atendimento profissional-usuário, sem expansões. Este também é um papel importante do profissional de captação de recursos que tem formação para análise de mercado, i.e., de ser capaz de identificar os talentos internos e de levar à frente os talentos dos profissionais que atendem os usuários, principalmente nas chamadas ‘organizações fins’ e de elaborar, portanto, projetos sociais que contemplem os trabalhos que já são realizados internamente e que, agora, servirão de base para o aprendizado mútuo com o novo parceiro.

Não é tarefa fácil, mas as organizações que investem nesta excelência técnica correrão à frente pelo diferencial da ferramenta que constituirão e que terão em mãos, pelo reconhecimento dos parceiros que, fidelizados, repensarão em diversificação da cesta dos investimentos sociais, dos potenciais investidores que sentirão a profissionalização das abordagens e dos conteúdos dos projetos e dos próprios profissionais internamente envolvidos que expandirão, por conseguinte, uma atuação que – normalmente – já desenvolvem de maneira eficaz.